Este é um tema sobre o qual há referências esparsas e sempre sutis. Mesmo nas chamadas fraternidades podem-se encontrar indícios sem detalhamentos – o assunto restringe-se aos níveis superiores.
No livro “Nosso Lar”, André Luiz faz vaga menção sobre essa etapa importante do caminho de desenvolvimento espiritual. Mesmo assim de uma forma velada.
Na nossa jornada espiritual teremos que passar pela integração do Corpo Astral no Corpo Mental. É o que se costuma chamar de “a segunda morte”.
Por um processo que não são permitidos os detalhes, um dia todos teremos que realizar essa verdadeira transmutação do Corpo Astral. O tempo e a jornada dependem do esforço de cada um.
O Corpo Astral é o mediador das encarnações na Terra. Portanto, a partir da integração não será preciso mais reencarnar. É como hinduístas e budistas chamam a saída da samsara – a roda dos nascimentos.
Para se chegar a esse merecimento, será preciso percorrer um longo caminho. Aprendizado após aprendizado, desapegos, desenvolvimento do Amor Pleno, Incondicional, da humildade praticada no dia a dia e da sublime devoção do servir ao próximo.
Será preciso ter aprendido a base do Evangelho de Mestre Jesus: Autoperdão e Perdão para que seja possível fluir o Amor Pleno do Pai (ver post “Humildade e Mudança Interior”, 29/08).
Em síntese, será preciso ter-se desapegado de todas as emoções desequilibradas, os desejos egoístas, a vaidade avassaladora, o apego material, o orgulho destruidor.
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